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Mais Flores - Eleições 2007: DCE Unicamp, CONSU e CCG

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[28 outubro 2006]

Conjuntura

As duas últimas décadas foram marcadas por uma lógica, mascarada sob um discurso dito "consensual", que guia as políticas que vêm sendo implementadas na América Latina e no mundo: o neoliberalismo. Essa lógica se caracteriza por uma reformulação da ação do Estado, ou seja, ele se torna fraco na garantia dos direitos sociais básicos, mas forte na garantia dos interesses do grande capital nacional e internacional. É nesse cenário que a juventude e os trabalhadores vêm assistindo a perda de seus direitos, transformados em mercadorias, que não mais precisam ser assegurados a todos. E assim se acentuam as desigualdades, a exploração e a violência.

No Brasil, após oito duros anos da política neoliberal do governo FHC, a população depositou todas as esperanças de transformação na eleição de Lula. No entanto, Lula continuou a governar o país com uma política geral muito similar à dos anos anteriores: prioridade ao pagamento de juros ao invés de investimentos sociais, corte de gastos públicos necessários, não realização da reforma agrária. O governo ainda foi além: propôs e aprovou reformas que diminuíram os direitos, como a da previdência (2003), a universitária (em partes desde 2004) e a proposta de reforma sindical e trabalhista. Os esquemas de corrupção, que vieram à tona em 2005, são apenas o reflexo da opção política do governo, que se utilizou, assim, dos mesmos métodos de governabilidade como a compra de votos.

No estado de São Paulo, a situação não é muito diferente. Os 12 anos de governo do PSDB geraram um processo de desmonte dos serviços públicos, com a precarização e o corte de verbas. Essa situação chegou a ponto de crise institucional (como tremendos choques entre o poder Legislativo e o Executivo), e a Lei de Diretrizes Orçamentárias desse ano não foi votada, mesmo com a Assembléia Legislativa sob a ressaca do veto ao aumento das verbas para a educação, feito por Alckmin no ano passado.

Acreditamos que a política dos próximos governos estadual e federal vão se manter no mesmo caminho, indo adiante na implementação das políticas neoliberais no Brasil. No próximo ano está por vir uma nova série de reformas: universitária, sindical e trabalhista e mais uma reforma da previdência. Por isso precisamos estar preparados para combater não só as questões ligadas diretamente aos estudantes e à educação. É também imprescindível sermos protagonistas da história nas lutas junto aos movimentos sociais e outros setores da sociedade, que também têm tido seus direitos limados continuamente. Só assim, unidos, poderemos resistir a essa feroz ofensiva neoliberal e avançar na construção de uma outra sociedade: justa, igualitária e livre de qualquer tipo de exploração ou opressão.

Propostas:

- Promover debates sobre as Reformas Neoliberais: Universitária, Sindical e Trabalhista e da Previdência. E sobre outros temas atuais que possam surgir durante o ano.

- Continuar construindo a Frente de Luta Popular de Campinas (espaço que reúne os movimentos sociais e organiza as lutas na cidade).

- Realizar debates junto aos Grupos e Núcleos da Unicamp, sobre temas como: Reforma Agrária, Reforma Urbana, Violência, etc.


por Mais Flores! * 2:26 AM

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